Os negócios no campo formam o setor mais promissor do Brasil já há algumas décadas. Em 2016, ano que ficará na história como o epicentro de uma das maiores crises econômicas pelas quais o país passou, o agronegócio foi o responsável por manter o crescimento do PIB: cresceu 23% em relação a 2015, e o governo espera uma subida de mais dois pontos percentuais em 2017.
O Agronegócio brasileiro é forte há algumas décadas, está sempre no topo dos setores que mais geram empregos e renda. O desafio, contudo, é driblar a crise e seguir crescendo.
Uma das apostas dos empresários do ramo é a tecnologia. Com ferramentas tecnológicas desenvolvidas para o trabalho no campo, as empresas e profissionais que nele atuam podem obter diversas vantagens e escalar a produtividade e a lucratividade.
3 projeções de tecnologia para o agronegócio para prestar atenção
Pensando nisso, resolvemos trazer hoje três grandes projeções que são apontadas por diversos especialistas em tecnologia para o agronegócio. Acompanhe!
1. Big Data: Dados eficientes mostram que gestores do agronegócio, podem tomar decisões certas.
O conceito de Big Data remete à utilização de quantidades exponenciais de dados para tomar decisões mais inteligentes. A partir dele, uma série de ferramentas (que vão desde Business Intelligence até equipamentos com aprendizado autônomo, passando por diversos tipos de dashboards e sensores) já está sendo empregada no agronegócio.
A ideia central desta tendência é capturar dados e interpretá-los com rapidez e eficiência para facilitar planejamentos estratégicos no dia a dia no campo, ganhar competitividade e lucratividade.
A chamada “agricultura de precisão”, que é, em suma, a utilização de métodos e ferramentas tecnológicas para analisar variabilidade de solo e clima, entre outras coisas, também ganha reforço com o Big Data.
Na prática, com soluções robustas é possível, por exemplo, captar dados de centros de meteorologia, organizações governamentais e outras, cruzá-los e agir com antecipação para dimensionar a dosagem de adubos e agrotóxicos, por exemplo. Com sensores altamente modernos, é possível controlar o rebanho no campo, entre outras aplicações possíveis.
2. Robótica e dirigíveis: escalada da produtividade sem contato humano
Há algum tempo o uso de robôs e máquinas automatizadas no lugar dos seres humanos, para processar informações e realizar tarefas, deixou de ser ficção científica.
Robótica, é bom lembrar, é mais do que um robô com características humanas trabalhando em uma linha de montagem. A própria utilização de softwares de reconhecimento de voz é robótica.
Já há casos no agronegócio em que um “gerente virtual” toma decisões que um gestor humano normalmente faria, especialmente quando se trata de processar grandes quantidades de dados. Assim, o “robô” gera alertas, aciona comandos remotos (por meio da tecnologia chamada Telemática, por exemplo) etc. sem que alguém precise acioná-lo.
Veículos dirigíveis, os famosos drones, também já fazem as vezes de capatazes (conduzem rebanhos), pulverizam aditivos, fazem plantações, entre outras funções.
3. Biotecnologia: nutrição animal mais inteligente e efetiva
Cada vez mais, também o uso da biotecnologia está sendo empregada no mercado de nutrição animal.
Um estudo da Faculdade de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Bahir Dar, na Etiópia, aponta o uso de o uso de fungos não tóxicos para melhorar os alimentos fibrosos, como a palha, aumentando a qualidade do que é servido para os animais.
Os esforços de uso da biotecnologia para a nutrição animal incluem componentes que podem reduzir a metanogênese, aumentar a produção de ácido propiônico, melhorar a degradação proteica e síntese de proteína microbiana e maximizar a formação de protozoários favorecendo o equilíbrio no ecossistema ruminal.
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